O pedestrianismo é uma actividade desportiva, não competitiva, praticada essencialmente em ambientes naturais, obtendo os seus praticantes os benefícios inerentes à prática de actividades de ar livre, funcionando ainda como uma forma de escapar ao stress e sedentarismo do dia a dia vivido nas cidades, permitindo ao mesmo tempo um maior conhecimento de nós próprios.
Pelo facto de ser praticado na natureza, o pedestrianismo proporciona uma interacção que incentiva a observação desse meio, levando a um maior conhecimento dos valores naturais (faunísticos, florísticos, geológicos, etc.), o que deve contribuir para promover o seu respeito, através da sensibilização e educação ambiental dos pedestrianistas.
Embora os interesses económicos nos façam viver num mundo cada vez mais urbano e poluído, as preocupações ambientais têm também aumentado. No entanto muitas pessoas não sabem que na génese do termo Ecologia estão as palavras gregas oikos, que se traduz por "casa", e lógos, que significa "estudo". A Ecologia é, assim, o ramo da Biologia que estuda as relações dos seres vivos entre si e com o meio ambiente, com o qual interagem.
A intervenção humana tem vindo a alterar, de forma crescente, a evolução normal dos ecossistemas, desestabilizando o seu frágil equilíbrio e provocando cada vez mais a sua destruição, eliminando em poucos anos aquilo que a evolução natural levou milhares ou mesmo milhões de anos a criar.
Assim, chegamos ao paradoxo do pedestrianismo que, se por um lado leva o ser humano a valorizar a natureza e a aproximar-se dela com o objectivo de a fruir, por outro, se não forem seguidas certas regras de conduta, pode ter impactos muito negativos e promover a degradação, ou mesmo a destruição, de áreas de grande riqueza natural.
Devem por isso, na prática do pedestrianismo, ser seguidas regras de comportamento que, não só preservem o meio ambiente, mas que promovam de forma activa a sua conservação, devendo ter-se sempre em conta, na programação das actividades, os efeitos negativos que uma carga elevada de visitantes pode ter sobre o meio ambiente dos locais a visitar, e conceber e aplicar medidas que minimizem esses impactos. Como regras fundamentais, a seguir na prática do pedestrianismo, salientam-se as seguintes:
· Observar a fauna à distância, de preferência através de binóculos.
· Evitar ruídos e atitudes que perturbem a paz local.
· Seguir por trilhos o mais possível, evitando o corta-mato e o pisoteio da vegetação.
· Não colher nem danificar plantas ou rochas.
· Ter cuidado com o fogo, não fazendo fogueiras nem fumando em locais e períodos particularmente sensíveis.
· Não abandonar lixo, recolhendo, quando possível, o que outros abandonaram.
· Respeitar as recomendações e restrições das autoridades responsáveis pelas áreas protegidas.
Estes princípios encontram-se quase totalmente sintetizados na frase, que deve ser um lema para todos os pedestrianistas: "Não deixar mais que pegadas, não levar mais que memórias e fotografias."
Este texto baseia-se num artigo de Carlos Serra no site “alagamares.net” sobre o Pedestrianismo e o meio ambiente de 03.07.2007.
Adeptos do Pedestrianismo Santa Maria da Feira
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Sinalização dos Percursos Pedestres
Os Percursos Pedestres dividem-se em Percursos de Pequena Rota – identificado pela sigla PR, com extensão até 30 kms e até um dia de jornada, sinalizados a amarelo e vermelho – e Percursos de Grande Rota – identificados pela sigla GR e com extensões superiores a 30 kms e dois dias de jornada ou mais, sendo sinalizados a branco e vermelho, sendo estes, portanto, os estádios para a prática do Pedestrianismo.
Os Percursos homologados pela Federação Portuguesa de Campismo, estão marcados nos dois sentidos, segundo as marcas convencionadas, nas cores amarelo e vermelhos para os PR e branco e vermelho para os GR, segundo a seguinte descrição:
Pequena Rota
Quando aparecem três traços horizontais, na perpendicular, com as cores branco, vermelho e amarelo, significa que se trata de um Percurso Pedestre de Pequena Rota (PR) que decorre, temporariamente, pelo traçado de uma Grande Rota (GR).
Os Percursos homologados pela Federação Portuguesa de Campismo, estão marcados nos dois sentidos, segundo as marcas convencionadas, nas cores amarelo e vermelhos para os PR e branco e vermelho para os GR, segundo a seguinte descrição:
Pequena Rota
Quando aparecem três traços horizontais, na perpendicular, com as cores branco, vermelho e amarelo, significa que se trata de um Percurso Pedestre de Pequena Rota (PR) que decorre, temporariamente, pelo traçado de uma Grande Rota (GR).
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